livros de artista

O desenho, a linha, as narrativas... visitar sebos, buscar papeis, me apropriar de objetos são ações que acabam levando para o suporte: o livro, não livro, livro/objeto, livro/instalação, e todas as possibilidades possíveis.

“Feche os olhos e imagine um livro...

E se a primeira página fosse a última ...?
... É uma violação da ordem.
Um livro com o menor grau de violação já causa estranhamento, para qualquer público. Essa é a premissa do livro de artista contemporâneo, como o equilíbrio foi de seus antecessores.”

Paulo Silveira

A materialidade,
a temporalidade,
o gesto,
a narrativa ou não narrativa, as pesquisas de formato, as dobras, o virar de cada página..

A pesquisa
em livros de artista começou há uns 15 anos atrás com experimentações de linguagens.

Ao longo do tempo, fui me aprofundando nos estudos passei a investigar o papel, as ranhuras, as dobras, as ausências... os excessos. Ora através do gesto ora da delicadeza, os projetos transitam de um lugar ao outro entre a literatura e artes visuais. Se interessa pela imagem tanto quanto pela palavra.