valéria scornaienchi

 

instalação2.jpg
 

exposições

projeto hg

estante de livros e cadernos de artista IA, unicamp, 2022

 
 

jardins telúricos

 
 
 
 
 
 
 
 

Jardins Telúricos é uma exposição de cinco integrantes do grupo Farol81 com curadoria de Fabiana Bruno. Rosana Torralba, Valéria Scornaienchi, Vane Barini, Vani Caruso e Vera Figueiredo apresentam suas pesquisas e obras produzidas em torno de questionamentos sobre os estados de uma natureza viva. Jardins expandidos são apresentados nas formas de desenhos, monotipias, fotografias, vídeos, objetos e instalações. A mostra é também uma ocupação do espaço expositivo da Casa de Eva que oferece ao público visitante a imersão em um ambiente tomado por obras visuais e sonoras que se amalgamam com plantas, folhas e cascas.

 
 
 

LIVE com as artistas da exposição Jardins Telúricos

 
20201021_131214.jpg
 

devaneios sobre a pedra

utopias e distopias atmosféricasuncoolartist, 2020
http://uncoolartist.com/utopiasedistopiasatmosfericas/

devaneios sobre a pedra (2).jpg
devaneios sobre a pedra (1).jpg
devaneios sobre a pedra (3).jpg
devaneios sobre a pedra (4).jpg
 

remetimentos

remetimentos, centro cultural miguel dutra, piracicaba, sp, 2020

remetimentos (2).jpg
remetimentos (1).jpg
remetimentos (3).jpg
remetimentos (4).jpg
remetimentos (5).jpg
remetimentos (1).jpg
remetimentos (2).jpg
remetimentos (3).jpg
 

marp

17ª edição do programa de exposições do marp, ribeirão preto, sp, 2019

marp-corpo-arvore.jpg
marp-3-detalhe-corpo-arvore.jpg
corpo-arvore.jpg

 

 

pelo avesso

são paulo, centro cultural histórico /universidade presbiteriana mackenzie, 2019

A exposição começa na minha cabeça bem antes da montagem. Quando é possível, eu gosto de visitar o espaço, fotografar, observar o pé direito, o chão, as portas, janelas, toda e qualquer característica do espaço me interessa. Nesse caso a sala expositiva é intimista, tem um chão de madeira acolhedor, tem janelas que dão para árvores e para o prédio da Maria Antônia (USP), um elevador que tem a porta dentro da sala expositiva, e uma estrutura de vidro por onde o elevador se desloca. A porta é alta e de madeira. A sala tem o formato de um U. Entrei na sala, observei todos os desenhos do próprio espaço. De volta ao meu ateliê e aos objetos que iriam habitar aquele espaço eu começo a pensar em dimensões, distâncias, deslocamentos do espectador, tudo isso antes de selecionar os elementos poéticos do processo que seriam utlizados na exposição.
— valeria scornaienchi
WhatsApp Image 2019-04-05 at 11.37.09.jpeg
 

 

WhatsApp Image 2019-04-05 at 11.38.18 (1).jpeg

fotos de vane barini

 
Museu = lugar de experimentação.

Museu = lugar de experimentação.

No projeto original havia o ateliê-maquete. Que eu prontamente entendi que não caberia ali no meu pensamento de usar todo o espaço como ateliê. Eu teria uma caixa dentro da outra e pouca mobilidade. E eu preciso de fluxo no meu trabalho. Esses deslocamentos são importantes pra mim. Decidi então utilizar todas as partes que compunham o ateliê-maquete como estruturas para habitar o espaço. Lembrando que esse prédio é tombado e portanto impossível colocar coisas pregadas diretamente na parede. Ao longo da montagem fui percebendo o lugar e criando relações entre as imagens. As imagens que retratam o processo dos verbos em uma das paredes do ateliê-maquete agora estão na frente da própria estrutura (placa com os verbos escritos). Assim enquanto eu olho os verbos todo processo está logo atrás de mim e vice-versa. O que acaba dialogando com a maneira como o trabalho foi construído. Os verbos foram deixados, pelos visitantes, escritos numa folha na mesa do ateliê durante um período da exposição, e depois eu os reescrevi na parede externa do ateliê. Nesse outro momento como ele virou o trabalho ele é uma das paredes internas do próprio ateliê, não mais externas. Na outra parede que está entre os verbos e as imagens, há registros, pensamentos e processo. Esse é um lugar das perguntas e questionamentos sobre arte, o processo, o trabalho, e todas as derivações por onde sou levada quando reflito sobre o que é o trabalho de arte.
— valeria scornaienchi
54518422_2207738152603495_3773143612942974976_o.jpg
55861051_2235804536463523_1578376820305166336_n.jpg
 
WhatsApp Image 2019-04-05 at 11.44.29.jpeg
55949839_2872012486149914_6222615637114486784_n.jpg
54239217_2821830897834740_9012353898395992064_o.jpg
 

catálogo da exposição

catálogo-livro-de-artista da exposição pelo avesso / por Fabiana Pacola Ius, MIX estúdio criativo, que também cuidou da identidade visual da exposição e da criação do logo 'pelo avesso'.

pelo avesso

campinas, macc, museu de arte contemporânea, 2018

valeria-2814.jpg
 

O processo criativo e o trabalho no diálogo com o outro

Ver de perto
Ver de longe
Aproximar-se
Distanciar-se
Deslocamento
Dimensão
O corpo
A narrativa

 
 
28.jpg
 
 
20181127_110622.jpg
 
Slide11.JPG
A realidade não é mais exatamente a mesma: ela é duplicada, reforçada pela ficção.
— Anne Cauquelin

leia texto de sylvia furegatti, sobre este trabalho

 

atravessamentos poéticos

campinas, museu da cidade, 2017

WhatsApp Image 2020-11-20 at 10.35.10 (3).jpeg
 
 

 

10.jpg

memórias improváveis

Campinas, SUBSOLO – laboratório de arte, 2018.

 

"Olhei as árvores como quem interroga testemunhas mudas."1
Sentada na beira do degrau observo o espaço.  A árvore morta descansa. Ramos sem folhas nem raiz.  Retângulo. Muro corroído pelo tempo. Chão coberto de grama recém cortada. Corredor entregue a solidão do vazio.  Entreguei-me aquele retrato e passei a me perguntar o que de mim havia ali. Não demorou até que eu fosse absorvida pelo espaço.  Cores sombrias.  Passado. Morte? Vida? Passei a separar os ramos e galhos das árvores.  Lembrei-me que as árvores na minha família iam se multiplicando. De muda em muda, de uma casa a outra.  Memória.  Assim me pergunto - de onde vem a memória? Onde ela mora?  Tudo permanece vivo.  Reorganizo os galhos como quem arruma a própria casa. Aconchegando cada coisa em seu lugar.   Olho de novo e percebo o quanto reorganizar os galhos e troncos me transformou.  Seres mortos. Cavidade em transição. De vazia a cheia.  De nada a tudo. O efêmero.   A parede manchada e rachada.  Tijolo aparente.  O que há por trás daquilo que vemos? O escondido e o aparente.  Acalento a parede com um cinza claro. Breve pausa em cor.  Os galhos descansam na paisagem.   Se eu plantar o passado será que nasce memória?  Haverá algo mais que sombras? Bosque das memórias.  Universo peculiar das coisas mortas.   Há quem passe a vida a cultivar o passado.  Será a memória um pensamento? Será uma sensação? Um movimento? Respostas improváveis.
Valéria Scornaienchi
1. DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas - São Paulo: Editora 34, 2017 (1a Edição); p.112.

50.jpg

 

IMG_4454.jpg