Agora eu ouço os sabiás

igatu, Chapada Diamantina, Ba, 2024

Agora eu ouço os sabiás

Galeria da FAV, UFG, Goiânia, GO, 2023

projeto hg

estante de livros e cadernos de artista IA, unicamp, 2022

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devaneios sobre a pedra

utopias e distopias atmosféricas
uncoolartist, 2020

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remetimentos

remetimentos, centro cultural miguel dutra, piracicaba, sp, 2020

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marp

17ª edição do programa de exposições do marp, ribeirão preto, sp, 2019

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fotos mauricio froldi

pelo avesso

são paulo, centro cultural histórico /universidade presbiteriana mackenzie, 2019

A exposição começa na minha cabeça bem antes da montagem. Quando é possível, eu gosto de visitar o espaço, fotografar, observar o pé direito, o chão, as portas, janelas, toda e qualquer característica do espaço me interessa. Nesse caso a sala expositiva é intimista, tem um chão de madeira acolhedor, tem janelas que dão para árvores e para o prédio da Maria Antônia (USP), um elevador que tem a porta dentro da sala expositiva, e uma estrutura de vidro por onde o elevador se desloca. A porta é alta e de madeira. A sala tem o formato de um U. Entrei na sala, observei todos os desenhos do próprio espaço. De volta ao meu ateliê e aos objetos que iriam habitar aquele espaço eu começo a pensar em dimensões, distâncias, deslocamentos do espectador, tudo isso antes de selecionar os elementos poéticos do processo que seriam utlizados na exposição.
— valeria scornaienchi
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fotos de vane barini

Museu = lugar de experimentação.

museu = lugar de experimentação.

No projeto original havia o ateliê-maquete. Que eu prontamente entendi que não caberia ali no meu pensamento de usar todo o espaço como ateliê. Eu teria uma caixa dentro da outra e pouca mobilidade. E eu preciso de fluxo no meu trabalho. Esses deslocamentos são importantes pra mim. Decidi então utilizar todas as partes que compunham o ateliê-maquete como estruturas para habitar o espaço. Lembrando que esse prédio é tombado e portanto impossível colocar coisas pregadas diretamente na parede. Ao longo da montagem fui percebendo o lugar e criando relações entre as imagens. As imagens que retratam o processo dos verbos em uma das paredes do ateliê-maquete agora estão na frente da própria estrutura (placa com os verbos escritos). Assim enquanto eu olho os verbos todo processo está logo atrás de mim e vice-versa. O que acaba dialogando com a maneira como o trabalho foi construído. Os verbos foram deixados, pelos visitantes, escritos numa folha na mesa do ateliê durante um período da exposição, e depois eu os reescrevi na parede externa do ateliê. Nesse outro momento como ele virou o trabalho ele é uma das paredes internas do próprio ateliê, não mais externas. Na outra parede que está entre os verbos e as imagens, há registros, pensamentos e processo. Esse é um lugar das perguntas e questionamentos sobre arte, o processo, o trabalho, e todas as derivações por onde sou levada quando reflito sobre o que é o trabalho de arte.
— valeria scornaienchi
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catálogo da exposição

catálogo-livro-de-artista da exposição pelo avesso / por Fabiana Pacola Ius, MIX estúdio criativo, que também cuidou da identidade visual da exposição e da criação do logo 'pelo avesso'.

pelo avesso campinas,
macc, museu de arte contemporânea, 2018

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O processo criativo e o trabalho no diálogo com o outro

Ver de perto
Ver de longe
Aproximar-se
Distanciar-se
Deslocamento
Dimensão
O corpo
A narrativa

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A realidade não é mais exatamente a mesma: ela é duplicada, reforçada pela ficção.
— Anne Cauquelin

leia texto de sylvia furegatti, sobre este trabalho

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atravessamentos poéticos

campinas, museu da cidade, 2017

 

memórias improváveis

Campinas, SUBSOLO – laboratório de arte, 2018.

 

"Olhei as árvores como quem interroga testemunhas mudas."1
Sentada na beira do degrau observo o espaço.  A árvore morta descansa. Ramos sem folhas nem raiz.  Retângulo. Muro corroído pelo tempo. Chão coberto de grama recém cortada. Corredor entregue a solidão do vazio.  Entreguei-me aquele retrato e passei a me perguntar o que de mim havia ali. Não demorou até que eu fosse absorvida pelo espaço.  Cores sombrias.  Passado. Morte? Vida? Passei a separar os ramos e galhos das árvores.  Lembrei-me que as árvores na minha família iam se multiplicando. De muda em muda, de uma casa a outra.  Memória.  Assim me pergunto - de onde vem a memória? Onde ela mora?  Tudo permanece vivo.  Reorganizo os galhos como quem arruma a própria casa. Aconchegando cada coisa em seu lugar.   Olho de novo e percebo o quanto reorganizar os galhos e troncos me transformou.  Seres mortos. Cavidade em transição. De vazia a cheia.  De nada a tudo. O efêmero.   A parede manchada e rachada.  Tijolo aparente.  O que há por trás daquilo que vemos? O escondido e o aparente.  Acalento a parede com um cinza claro. Breve pausa em cor.  Os galhos descansam na paisagem.   Se eu plantar o passado será que nasce memória?  Haverá algo mais que sombras? Bosque das memórias.  Universo peculiar das coisas mortas.   Há quem passe a vida a cultivar o passado.  Será a memória um pensamento? Será uma sensação? Um movimento? Respostas improváveis.
Valéria Scornaienchi
1. DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas - São Paulo: Editora 34, 2017 (1a Edição); p.112.

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nunca mais, 2017

Gaia, galeria do instituto de artes, Unicamp Campinas, SP.

Múltiplos sem múltiplo, 2018 carimbo, campinas

narrativas deslocadas

Campinas, Torta – espaço independente de arte, 2018.

encontros com alice, Emei comecinho de vida 2017

sobre o lugar da arte

levar a exposição para lugares não destinados diretamente a arte é uma forma de possibilitar que mais pessoas entrem em contato com ela.