Agora eu ouço os sabiás
igatu, Chapada Diamantina, Ba, 2024
Agora eu ouço os sabiás
Galeria da FAV, UFG, Goiânia, GO, 2023
projeto hg
estante de livros e cadernos de artista IA, unicamp, 2022
remetimentos
remetimentos, centro cultural miguel dutra, piracicaba, sp, 2020
marp
17ª edição do programa de exposições do marp, ribeirão preto, sp, 2019
fotos mauricio froldi
pelo avesso
são paulo, centro cultural histórico /universidade presbiteriana mackenzie, 2019
catálogo da exposição
catálogo-livro-de-artista da exposição pelo avesso / por Fabiana Pacola Ius, MIX estúdio criativo, que também cuidou da identidade visual da exposição e da criação do logo 'pelo avesso'.
pelo avesso campinas,
macc, museu de arte contemporânea, 2018
O processo criativo e o trabalho no diálogo com o outro
Ver de perto
Ver de longe
Aproximar-se
Distanciar-se
Deslocamento
Dimensão
O corpo
A narrativa
leia texto de sylvia furegatti, sobre este trabalho
atravessamentos poéticos
campinas, museu da cidade, 2017
memórias improváveis
Campinas, SUBSOLO – laboratório de arte, 2018.
"Olhei as árvores como quem interroga testemunhas mudas."1
Sentada na beira do degrau observo o espaço. A árvore morta descansa. Ramos sem folhas nem raiz. Retângulo. Muro corroído pelo tempo. Chão coberto de grama recém cortada. Corredor entregue a solidão do vazio. Entreguei-me aquele retrato e passei a me perguntar o que de mim havia ali. Não demorou até que eu fosse absorvida pelo espaço. Cores sombrias. Passado. Morte? Vida? Passei a separar os ramos e galhos das árvores. Lembrei-me que as árvores na minha família iam se multiplicando. De muda em muda, de uma casa a outra. Memória. Assim me pergunto - de onde vem a memória? Onde ela mora? Tudo permanece vivo. Reorganizo os galhos como quem arruma a própria casa. Aconchegando cada coisa em seu lugar. Olho de novo e percebo o quanto reorganizar os galhos e troncos me transformou. Seres mortos. Cavidade em transição. De vazia a cheia. De nada a tudo. O efêmero. A parede manchada e rachada. Tijolo aparente. O que há por trás daquilo que vemos? O escondido e o aparente. Acalento a parede com um cinza claro. Breve pausa em cor. Os galhos descansam na paisagem. Se eu plantar o passado será que nasce memória? Haverá algo mais que sombras? Bosque das memórias. Universo peculiar das coisas mortas. Há quem passe a vida a cultivar o passado. Será a memória um pensamento? Será uma sensação? Um movimento? Respostas improváveis.
Valéria Scornaienchi
1. DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas - São Paulo: Editora 34, 2017 (1a Edição); p.112.
nunca mais, 2017
Gaia, galeria do instituto de artes, Unicamp Campinas, SP.
Múltiplos sem múltiplo, 2018 carimbo, campinas
narrativas deslocadas
Campinas, Torta – espaço independente de arte, 2018.
encontros com alice, Emei comecinho de vida 2017
sobre o lugar da arte
levar a exposição para lugares não destinados diretamente a arte é uma forma de possibilitar que mais pessoas entrem em contato com ela.